A história fotográfica de Brusque na Internet

Maria Luiza Renaux (Bia Renaux)

  • Maria Luiza Renaux


Historiadora, bisneta do Cônsul Carlos Renaux.

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Bia era aristocrática, de gestos e modos formais, que se tornavam ainda mais singulares pelo seu forte sotaque alemão, que lhe dava um toque de estrangeira, recém-chegada. Bisneta do Cônsul Carlos Renaux, filha de Roland e de Carmen e nasceu dia 30/09/1946. Divorciada, foi casada com Klaus Hering e foi mãe de Ana Carolina, Victor e Catharine, e avó.

Formação acadêmica:

Bia concluiu o Ensino Médio no Colégio São Luiz ­ Brusque; cursou Bacharelado em História na Universidade de São Paulo – USP; Licenciatura em Estudos Sociais na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e fez Doutorado em História Social pela USP, tendo defendido a tese de doutorado denominada “Colonização e Indústria no Vale do Itajaí ­ O Modelo Catarinense de Desenvolvimento”.

Atividades profissionais:

Culta e reservada, Bia era dona de uma personalidade cativante, que a fazia respeitada por alunos e colegas de profissão. Atuava principalmente nos seguintes temas: história, desenvolvimento e identidade regional; industrialização, imigração e colonização ítalo-germânica no Sul do Brasil. Foi professora no Colégio Cônsul Carlos Renaux em Brusque; professora do Departamento de História e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Sociais da Universidade Regional de Blumenau – FURB. Bia dizia que a história lhe fascinava por herança familiar e era considerada, por alguns, como uma filósofa dos tempos modernos.

A Historiadora e suas obras

Descendente direta de uma tradicional família do Vale do Itajaí Mirim, dedicou grande parte de seu tempo ao estudo e documentação da história. Publicou, dentre outras, as seguintes obras: “Colonização e Indústria no Vale do Itajaí ­ O Modelo Catarinense de Desenvolvimento” e “O Outro Lado da História ­ O Papel da Mulher no Vale do Itajaí 1850 ­ 1950″. Em parceria com Luiz Felipe de Alencastro, Bia assinou o capítulo “Caras e modos dos migrantes e imigrantes” publicado no volume 2 do projeto editorial sobre História da Vida Privada no Brasil que, em 1998, recebeu o Prêmio Jabuti – o mais importante prêmio literário do Brasil.

 O legado

Para Bia, a história tem alma e ela era uma entusiasta pela preservação da história de Brusque. Tinha verdadeira paixão pelo casarão “Vila Renaux” e mantinha o local – que sonhava abrir para visitação pública – altamente conservado. A dedicação dela pela mansão – e pela história que ele simboliza – incutiu no povo brusquense um interesse coletivo pela preservação da “Vila Renaux”.

Texto: Rosemari Glatz / Jornal O Município






Veja fotos onde essa personagem aparece:


Familiares de Carlos Renaux por volta de 1962. A geração dos filhos do Cônsul em frente e todos da terceira e alguns da quarta geração.

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