Administrador do Santuário e Hospital de Azambuja de 1905 a 1919, foi um dos responsáveis pelo Hospício de Azambuja.
Compartilhe:Nasceu em Bonn (Alemanha) em 1869. Entrou para a Congregação do Sagrado Coração de Jesus e foi trabalhar no Equador entre 1890 a 1896, quando os padres da congregação são expulsos do país. Volta para a Europa onde passa a se dedicar aos estudos. Faz uma breve passagem pelo Congo Belga (África) em 1897 e em 1903, desembarca no Brasil, fixando residência em Florianópolis. Em outubro de 1904 pe. Gabriel Lux é nomeado vigário da Paróquia de São Luís Gonzaga. Em setembro de 1905 pe. Lux é nomeado fabriqueiro-administrador do Santuário e Hospital de Azambuja. Permanece à frente da administração de Azambuja até 1919, quando em 22 de setembro deixou o lugar. Morreu em 4 de dezembro de 1943.
Sob a coordenação de pe. Gabriel Lux foi construído o prédio do hospício, terminado em 1910. Possuía cômodos para 22 pacientes. Desde 1901 já se dava abrigo aos doentes mentais em Azambuja, mas ficavam junto dos doentes comuns. A partir de 1910, 10 pacientes estão internados no Hospício. Nos anos seguintes o número seguiu a média de 40 indivíduos, porém, em 1940, chegou a internar 193 pacientes. Diante de sua importância, ainda no ano de 1934 elaborou-se projeto de um novo prédio, mas não fora construído. Em 18 de janeiro de 1942, o hospício foi transferido para a Colônia Santana, em São José.
Texto adaptado do Colecionável de 152 de Anos de Brusque publicado pelo Jornal O Município.